Olá, caros leitores. Como vai a noite? Estou aqui fazendo uma das primeiras postagens do site, espero que gostem.
A resenha de hoje envolve uma obra de um dos mais famosos autores nacionais: Veronika Decide Morrer, de Paulo Lebre, digo, Coelho - sempre me confundo -, que conta com 208 páginas.
Veronika tem 24 anos, trabalha numa biblioteca e mora num quarto no convento de freiras. Porém, no dia 11 de novembro de 1997, nossa protagonista decide se matar. Deitada em sua cama, ela toma diversos comprimidos, os quais a apagam, fazendo-a pensar que está morta. Antes, no entanto, ela lê um artigo de jogos de computador onde o autor pergunta; "Onde é a Eslovênia?" Por acaso, esse é o país da nossa personagem.
Quando a garota acorda, ela está em Villete - o sanatório mais famoso de toda a Eslovênia. Logo descobre que não lhe resta muito tempo de vida e começa a se relacionar com outros pacientes, como Zedka e Mari. Todavia, quem sabe, muito possivelmente, até mesmo um amor não possa surgir dentro de tal sanatório.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Veronika Decide Morrer aborda temas bem psicológicos e interessantes, como a mente de um suposto suicida, de pessoas com problemas de depressão, esquizofrenia e diversos outros. Demonstra também certos traços de espiritismo, o que é de se esperar, uma vez que Paulo Coelho é espirita. Há, também, uma parte onde o próprio Paulo Coelho aparece, contando, vejamos, um pouco sobre a sua vida - citarei apenas isso, já que não queremos spoiler. O desenvolvimento é aceitável, e há trechos bem marcantes como o a seguir:
"Ficou em silêncio, vivendo seu momento presente, deixando que o amor ocupasse o espaço vazio que o ódio deixara. Quando sentiu que chegara o momento, virou-se para a lua e tocou uma sonata em sua homenagem - sabendo que ela a escutava, ficava orgulhosa, e isto provocava ciúmes nas estrelas. Tocou então uma música para as estrelas, outra para o jardim, e uma terceira para as montanhas que não podia ver de noite, mas sabia que estavam lá."
De todo modo, Veronika não é uma história que você fique louco ao ler, mas também não é algo que não se deve recomendar, ainda mais se você é fã de assuntos filosóficos, o que é muito abordado pelo autor neste livro; você acaba sendo obrigado a pensar muito sobre a questão de 'loucos' e 'normais'. A leitura é relaxante e transmite uma boa imersão quanto aos acontecimentos, principalmente aos pensamentos.
Nota: 5,5/10
Espero que tenham gostado, uma boa noite.
"Ficou em silêncio, vivendo seu momento presente, deixando que o amor ocupasse o espaço vazio que o ódio deixara. Quando sentiu que chegara o momento, virou-se para a lua e tocou uma sonata em sua homenagem - sabendo que ela a escutava, ficava orgulhosa, e isto provocava ciúmes nas estrelas. Tocou então uma música para as estrelas, outra para o jardim, e uma terceira para as montanhas que não podia ver de noite, mas sabia que estavam lá."
De todo modo, Veronika não é uma história que você fique louco ao ler, mas também não é algo que não se deve recomendar, ainda mais se você é fã de assuntos filosóficos, o que é muito abordado pelo autor neste livro; você acaba sendo obrigado a pensar muito sobre a questão de 'loucos' e 'normais'. A leitura é relaxante e transmite uma boa imersão quanto aos acontecimentos, principalmente aos pensamentos.
Nota: 5,5/10
Espero que tenham gostado, uma boa noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário